domingo, 18 de dezembro de 2016

Sainsbury's

Uma das melhores peças publicitárias alusivas ao Natal deste ano vem, sem dúvidas, da tradicional rede inglesa de supermercados. Vale pela originalidade, trilha sonora e pegada lúdica. Uma elegância só! Já são quase 16 milhões de visualizações no canal da marca no YouTube...




domingo, 4 de dezembro de 2016

Netshoes

Em seu monumental ensaio "A beleza salvará o mundo", Gregory Wolfe diz lá pelas tantas: 

"Vivemos em uma era dominada pelo racionalismo econômico oco..."

Talvez isto ajude a explicar a derrapada da Netshoes nesta semana.

A marca é apenas mais uma vítima de uma lógica corporativa perversa no sentido de escravidão de sua dinâmica e essência à sistemas e algoritmos, e uma quase total alienação à sensibilidade alheia. Quando o estrago vem e alerta a consciência, pode ser tarde. O arranhão na imagem da marca foi grande. Por isso, urge que as empresas tomem as rédeas das coisas que estão ao seu alcance e não tenham a inútil tarefa de justificar o injustificável depois.


domingo, 27 de novembro de 2016

Kit Kat Rubies

Exemplo de como um projeto adequado de embalagem tem o poder de reforçar substancialmente os atributos pretendidos por uma marca.

(Quase) desnecessário afirmar que Embalagem é uma das principais ferramentas publicitárias no conjunto de comunicação de uma marca. Mas, por vezes, passa (quase) despercebida...

Este foi um dos trinta agraciados no prêmio Grandes Cases de Embalagem 2016 (âmbito Brasil).

Vale a pena conferir:



Fonte:
http://www.embalagemmarca.com.br/2016/11/premio-grandes-cases-de-embalagem-2016

sábado, 12 de novembro de 2016

Dica de livro...

Aos poucos - assim como acontece na área de Trade Marketing - a bibliografia de Inteligência de Mercado vem melhorando no Brasil, com traduções e lançamentos. 

Um exemplo é o ótimo "Inteligência Estratégica Antecipativa e Coletiva", de Humbert Lesca e Raquel Janissek-Muniz.

Navegando em uma das vertentes da Inteligência de Mercado, o conceito de IEAc nos posiciona e nos alerta para a importância de um sistema estruturado para a captação dos chamados Sinais Fracos, nos quais, podem ter um impacto relevante para a empresa no futuro.


Por meio da metodologia L.E.SCAnning, a organização tende à transitar melhor em seu habitat, seja defendendo-se, seja contra-atacando, adaptando-se, ou mesmo, inovando. E sempre "de olho" no timing correto. Portanto, bastante pertinente em nossos dias. Vale a pena lê-lo com muita atenção.

Difícil encontrá-lo em alguma dessas grandes livrarias (talvez em Sebos). O mais fácil mesmo é pedir diretamente à professora Raquel por meio do site http://www.ieabrasil.com.br/site/.

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Fleury

O canal do Fleury no YouTube apresenta algumas peças de publicidade tradicional (natural), mas também expõe uma quantidade relevante de materiais de conteúdo. São registros com explicações de conceitos, dicas, orientações e tendências que objetivam fidelizar potenciais influenciadores e/ou consumidores. Em última instância, gerar confiança por meio de assuntos relevantes para o público-alvo da marca que, por sua vez, vem no "modo carona" da mensagem. Nada, pois, mais vanguardista em comunicação...

O Fleury, portanto, deve nos servir de exemplo, em um país que - ao que tudo indica - é ainda pouco praticante tanto do marketing de conteúdo quanto da utilização do YouTube como uma plataforma poderosa na aceleração da referida estratégia. Cada vez mais, daqui para frente, as marcas podem (e devem) exercer, dentre outros papéis, o papel de mídia de si mesmas (por que não?). Abaixo uma pequena amostra de conteúdo proporcionado pelo Fleury na principal rede social de videos do mundo:



Um adendo: a marca não deve ter como pretensão ser uma espécie de blockbuster no YouTube. Basta sair-se bem dentro do seu mercado competitivo. A propósito: em pouco mais de 6 anos no canal, a marca já acumula mais de 4 milhões de visualizações...

Link para o canal do Fleury no YouTube:

sábado, 22 de outubro de 2016

Etnografia


Cumprindo bem a missão de chamar a atenção para a importância do tema, este breve artigo - escrito por Lucas Saad, Alisson Pereira e Julia Spohr (todos da saad branding+design) - não deixa dúvidas sobre a riqueza em potencial que há por trás de projetos de pesquisas etnográficas em processos de inovação.

A despeito da sua inegável maior complexidade e da necessidade de, em linhas gerais, ser concebida por meio de um transcurso mais longevo de maturação,  a etnografia é, certamente, o método mais confiável para o obtenção de hot insights na corrida por vantagens competitivas duradouras.

E por que? Porque, em última instância, o esforço é colocar-se, verdadeiramente, no ponto de vista do outro. Não por acaso, assim como o jornalismo vem crescendo em importância com o advento do marketing de conteúdo, o mesmo se dá com a antropologia e a pesquisa de mercado no mundo corporativo.

Está no portal InfoBranding, vale a pena conferir:

sábado, 8 de outubro de 2016

B2B Marketing


Lá pelas tantas, em seu mais recente livro com Suzy (The Real-Life MBA), Jack Welch nos brinda com um parágrafo que resume bem a essência do Marketing B2B:

"...Like all relationships, such relationships have to be built on trust. With both sides feeling like they're in a win-win situation."

E complementa com uma citação atribuída à Jim Berges:

"...You have to give your buyers something - guaranteed quality, bundles of services, design input - that makes the savings of any auction just not worth it. You have to become a partner. You have to really know them, and they have to really know you." 

Neste último ponto, aliás, a importância de conhecer e aplicar técnicas de pesquisa, ao mesmo tempo sutis e sofisticadas. Valeria outro post...

E fecha o capítulo com uma proposta mais ampla para uma reflexão sobre o Marketing, revisando uma frase do lendário Edwin Land:

"Marketing, we would say, is what you do after you have a good product. And today you can do more than ever."

Ler é bom, desde que bons livros.

No Brasil, o pai da matéria é o José Carlos Teixeira Moreira, fundador do IMI (http://www.imi.org.br/) - Instituto de Marketing Industrial.

Ele, até onde se sabe, cunhou o termo Foco DO Cliente.

Sim, a mudança de uma preposição faz toda a diferença.

sexta-feira, 7 de outubro de 2016

Lay's

Na tentativa de criar uma brecha na mente das pessoas (o verdadeiro desafio), a Lay's chega com esse conceito bem sacado, considerando a natureza da categoria: Batata de verdade!

Pegando essa onda, a marca arriscou com vários posts no Facebook reforçando o mote (falando algumas verdades para os seus seguidores, mas de forma bem humorada). Bombando. Este teve 22 mil reações:


Criatividade é sempre muito bacana. Mas ligada por um fio condutor ao posicionamento da marca é sempre muito melhor. 

Ah...Messi (sim, ele) é o garoto-propaganda.

sábado, 24 de setembro de 2016

NPS

Ou Net Promoter Score, é uma metodologia desenvolvida por Fred Reichheld, lá pelos idos de 2003, para a aferição dos patamares de satisfação e lealdade de uma empresa.

Simples de entender, aplicar, mensurar e gerenciar, o processo baseia-se na seguinte pergunta: 

"Em uma escala de 0 a 10, o quanto você recomendaria a Empresa X para um amigo ou colega?

Simples assim, sem rodeios. E pode-se aplicá-la em distintas fases da jornada do cliente.

Perguntas complementares são permitidas, mas o âmago do tema é mesmo o questionamento sobre a recomendação.

Parte-se da premissa de que, uma vez vivenciada uma boa experiência com a marca, é bem provável que o cliente a indique para alguém do seu círculo de amizades e/ou familiar. O contrário, obviamente, também é verdadeiro.

Depois da coleta dos dados, há ainda uma sugestão de classificação interessante entre "detratores, neutros e promotores" da empresa.

Embora já largamente conhecido e difundido, fica a dica para os menos antenados de plantão conhecer este método, ao mesmo tempo, descomplicado e de vanguarda.

Abaixo um videozinho introdutório (bem didático) sobre o NPS:


Fonte:
http://satisfacaodeclientes.com/

sábado, 10 de setembro de 2016

Passaporte para a nova economia...

Trecho do novo livro da Miriam Leitão (História do Futuro):


Por isso que a Sustentabilidade, como um dos pilares do Branding, deve extrapolar a linha que consta em um belo quadro pendurado em algum canto da empresa.

Será, cada vez mais, no final das contas, uma questão de business, impulsionada pelos consumidores e pelos governos. São as marcas na berlinda.

Simples assim...

domingo, 28 de agosto de 2016

Artigo: Branding como Força Gravitacional

Foco no cliente ou, mais recentemente, Foco DO Cliente são expressões que se popularizaram no meio corporativo, tornando-as quase uma metáfora do mantra hindú. É justificável, afinal, pois o cliente é, em última instância, a razão de ser da empresa. 

A proposta deste breve artigo, todavia, é refletir sobre uma alternativa a essa corrente: ao invés de convergir no cliente, centralizar no projeto da marca (leia-se Branding). Nesta configuração, o cliente e os outros pontos relevantes do sistema orbitariam em torno dele.


Pense: o processo mercantil, grosso modo, é fundamentado em ofertas batizadas por marcas. Estas, teoricamente, remetem-nos a um posicionamento e a uma essência (conjunto de missão, visão e princípios). A consequência esperada é a formação de um aglomerado de seguidores que se identificam com a promessa da marca.    

Jovens, descolados e com um quê de rebeldia tendem a seguir a Pepsi. A Curves leva consigo um range de mulheres preocupadas com saúde, beleza e privacidade. A Gol motiva o pessoal que busca preços baixos e flexibilidade nas rotas. A Beta suscita gente interessada em alta qualidade, design sofisticado, ergonomia e um certo conforto na origem italiana da marca de ferramentas industriais. A Volvo aproxima cidadãos preocupados com potência e segurança. A Zappos induz adeptos do atendimento nota 1.000. E por aí vai…

Objetivos estratégicos definidos, temos, claro, os demais corpos celestes gravitando em torno do Branding: Vendas (foco no atendimento e na obtenção de resultados), Marketing (cerne em materializar, por meio do velho e útil modelo dos 4Ps, o projeto da marca), Inteligência de Mercado (centro nos estudos dos ambientes externo e interno da marca, gerando, entre outras coisas, insights para inovação) e outros elementos cósmicos como o RH (faz sentido um vegetariano trabalhar na Sadia? Como mudar a cultura de uma empresa?), Finanças, Logística, TI, Compras, Fábricas, Stakeholders.

E como ficam temas em voga como clusterização, extensão de marcas, marketing de experiência, marketing de conteúdo, marketing de guerrilha, publicidade digital, storytelling,  e-commerce, etc? Bom, todos estes conceitos e ferramentas, de uma forma ou de outra, encaixam-se no conjunto de variáveis inter-relacionáveis de marketing proposto por McCarthy.

Que curioso: por mais que nos confrontemos com siglas, termos e conceitos tão atraentes e pertinentes, eles não conseguem escapar dos 4Ps de Marketing. Aqueles mais atentos já aprenderam a relativizar a importância de determinados “modismos-que-vieram-para-revolucionar-o-ambiente-competitivo-global”. Calma! Bom senso deve ser a bola do jogo.

Este exercício, um tanto provocativo, visa somente uma tentativa de simplificar o entendimento de um processo complexo, colocando no âmago do raciocínio a concepção estratégica da marca como o elemento primordial do combate mercadológico. Desafio interno dado, desafio publicamente aceito!

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Branded Content


Mais um grãozinho de areia que vai povoando a praia do Branded Content.

Um espaço em uma das mais importantes revistas do país.

A nova ordem é a briga pela atenção do público-alvo (e não adianta gritar!).

O consumidor tem o poder. Ponto.

Por muito pouco, muito pouco mesmo, ele vai fazer outra coisa ou sintonizar outra mídia (e vai deixar a marca falando sozinha).

Por que tantas marcas ainda não perceberam isso?

Por isso, a moeda desse jogo contemporâneo é o Conteúdo Relevante, pouco importa a mídia.

Como ressalta essa matéria da Veja: "mais orgânico, menos interrupção"".

O que mais tem por aí é marca chata, muito chata, constantemente interrompendo o que gostamos com autoelogios cansativos...

Nesse artigo, só faltou dizer o seguinte:

Além de a marca poder fazer parcerias com um Publisher, ela mesma pode ser um Publisher.

Olha o que a ausência de uma simples preposição pode gerar...

A matéria explica melhor do que este post:
http://veja.abril.com.br/mundo/em-busca-de-atencao-marcas-desistem-de-vencer-no-grito/

domingo, 31 de julho de 2016

Sensodyne


Marketing de experiência está na vanguarda.

E isso é bom...

Aproximar o universo da marca ao público-alvo, informando, demonstrando, ensinando, aprendendo, conscientizando, sentindo, entretendo, interagindo, etc. é uma missão e tanto. E, sim, faz diferença.

No Brasil, a percepção é a de um conceito ainda pouco divulgado e assimilado e, portanto, pouco executado.

Temos muito o que evoluir...

Exemplo singelo - mas ilustrativo - é o da Sensodyne.

Alguns anos atrás, ela resolveu inovar no lançamento de um produto - baseado em uma tecnologia inédita - para dentes sensíveis.

O palco?

Londres.

Objetivo: estimular as pessoas à refletir sobre o tema (sensibilidade nos dentes) e à pensar sobre o seu impacto no cotidiano de suas vidas.

Batismo da estratégia: The Great Sensitivity Test

  • Ação 1: teste de sensibilidade, doação de amostras e demonstração do produto.
  • Ação 2: exposição de um dente gigante, favorecendo uma melhor visualização do "cenário".
  • Ação 3: Palestras sobre como cuidar corretamente dos dentes.

E tudo em diferentes locais da capital inglesa.

Além do engajamento com as pessoas, a iniciativa foi citada em cerca de 150 mídias (o famoso "buzz").

No fundo, o conceito não tem nada de sofisticado, apenas estimula a essência do ser humano.

Pegando carona com o Gil, o simples não costuma falhar...


sábado, 23 de julho de 2016

brandchannel


Vale a pena investir alguns bons minutos (e por que não horas?) nesse portal bem interessante sobre Branding, dada a relativa escassez de substância sobre o assunto... 

Não é novo, é verdade - vem desde o ano 2000 - e faz parte do território da Interbrand (sim, a renomada consultoria global no assunto).

Além de prover notícias, comentários e análises, o site oferece segmentações pertinentes como as seções de Glossário e de Branded Content, este com uma pegada bem digital.

No mais, merece atenção o case da Kellogg's sobre marketing de experiência e - objeto de consumo - o Brand Strategy Innovation Summit, que rolará em setembro, em Los Angeles.

Marcas brazucas? Sim. Duas: LATAM (fifty-fifty) e Rio 2016. Mas é muito pouco diante do oceano de conteúdo que o site proporciona. Mas...

Só faltou mesmo um canalzinho no YouTube para acompanharmos palestras e entrevistas sobre o tema, but...

O portal:

sexta-feira, 15 de julho de 2016

Brastemp

No final das contas, Branding é a arte de construir e gerenciar marcas únicas.

OK.

Mas também é a arte da marca cumprir o que promete.

Afinal, tem-se um nome a zelar.

Em tempo de redes sociais então, qualquer deslize pode transformar-se em um pesadelo.

Só para constar: O Marcelo Rubens Paiva tem 330 mil seguidores no Twitter. Daí, pode-se imaginar o potencial de contágio desse "causo"...





A marca pode lá ter os seus motivos, mas a verdade é que, no mundo do branding e do marketing, a percepção é tão relevante quanto a realidade. É, o mundo é cruel.

Por isso que, em tais situações, nada melhor do que a tríplice aliança: humildade, rapidez e transparência. Tudo ao mesmo tempo.

Discutir e bater o pé costumam trazer mais prejuízos do que uma postura mais conciliatória.

E, claro, que a marca aprenda com isso...

sábado, 9 de julho de 2016

A voz do consumidor...

Deu no Meio & Mensagem:


Pesquisa quantitativa realizada pela Reds (http://www.redsresearch.com.br/) e pelo CIP (Centro de Inteligência Padrão), no sentido de mapear os critérios de escolha mais valorizados em 22 categorias de produto. Estudo considerou o mercado brasileiro e abordou diversas faixas etárias e classes sociais.

No geral, alguns resultados já esperados, outros nem tanto...

Tradição - que remete ao longo trabalho de construção e awareness da marca, gerando uma sensação de confiança - continua liderando o racional de compras.

Agora, seguida de perto, vem "marca ecologicamente correta", com nada menos de 8 podium dentre as categorias avaliadas, confirmando o viés de alta. Causas sociais, por outro lado, embora bem pontuada, mas com apenas 1 podium (serviços bancários), ainda tem muito a evoluir na consciência dos consumidores brasileiros. 

Trata-se de uma análise - as metodologias podem variar, claro - que pode (na verdade, deve) ser frequentemente realizada por todo tipo de relação comercial entre empresas, e não somente B2C. Pois, saber os atributos mais valorizados por cada extrato/segmento atendidos por uma empresa é, no final da contas, uma espécie de Santo Graal do Marketing.  

Para conferir na íntegra:

sábado, 2 de julho de 2016

YPF

Exemplo quase singelo de como uma marca pode ser ao mesmo tempo mídia e prestadora de serviços, sem cair na tentação quase automática de fazer publicidade nua e crua. Aliás, parênteses, um tempero bem dosado entre ambas as estratégias - conteúdo e autoelogio - é sempre bem vindo.

Mesmo proveniente de um segmento cuja a essência é de relativo baixo apelo popular, a estatal argentina - por meio de sua subsidiária no Brasil, consegue com um pequeno vídeo como esse ser útil a muita gente. Ah, neste caso, cadê a publicidade? Bom, como já sabemos, ela vem de carona...

domingo, 26 de junho de 2016

J&B Rare Tatoo


Essa pérola eu descobri no site do O ABC da Comunicação.

Citando as principais tendências do Branding para 2016 (muitas já conhecidas de nós...), lá pelas tantas, o Gerente Geral da Landor São Paulo - renomada consultoria global de Branding, Fernando Leira - citou um exemplo bem bacana de como uma embalagem pode transmitir a essência de uma marca por meio de uma história original e, ao mesmo tempo, fincar um forte ponto de diferenciação.

Trata-se do uísque de origem britânica J&B Rare. Bom, não vou contar a história aqui. É só dar um clique no link abaixo e conferir:

http://www.oabcdacomunicacao.com.br/noticia

Fenomenal!

sábado, 18 de junho de 2016

State of Marketing 2016


A Sales Force Research divulgou recentemente a terceira edição do seu State of Marketing, o relatório de tendências e insights de marketing da organização norte-americana.

Fundamentada em uma pesquisa com cerca de quatro mil líderes de marketing mundo afora - inclusive do Brasil - e de todos os modelos de relacionamento entre empresas, esse relatório é um bom painel para confrontar o nosso arcabouço teórico com o que, efetivamente, vem gerando performance superior no mercado.

Bom, o "Norte":
  • Adotar uma estratégia de jornada do cliente.
  • Colocar cada vez mais fichas no digital.
  • Lançar mão de ferramentas de tecnologia de marketing.
  • Eleger a mobilidade entre as prioridades.
  • Realizar promoções e campanhas personalizadas, baseadas na ciência de dados.
  • Integrar as estratégias e táticas de marketing.
  • Lembrar de colocar o marketing de conteúdo na pauta.
  • Usar o CRM (e lutar para que ele esteja sempre consistente).
  • Garantir o apoio da liderança empresarial.
No final do relatório, há ainda um comparativo entre os países, destacando-se as preferências de medições de sucesso, prioridades e desafios.

Imperdível!

O relatório na íntegra (é preciso preencher um breve cadastro):

domingo, 12 de junho de 2016

Trade Marketing


Meio escondidinho no site da Ampro (Associação de Marketing Promocional), você acha um guia bem útil sobre Trade Marketing, considerando a já tradicional escassez bibliográfica sobre o tema no Brasil.

Nele encontramos desde abordagens mais estratégicas como conceito, atribuições e importância, até orientações de cunho legal e operacional. No final ainda tem um glossário pra lá de pertinente.

Aproveitando que você já está no site da Ampro, dê uma olhadinha também na proposta reflexiva para a formulação do Live Marketing. Apenas para arejar e organizar melhor o nosso background teórico. 

Da série baixar para ler com um café ao lado, segue o link:

domingo, 5 de junho de 2016

Mundo dos Patrocínios


Estudo desenvolvido por meio de uma parceria entre a Relevance (http://relevance.pro/eng/) e o Mundo do Marketing (https://www.mundodomarketing.com.br/), joga luz sobre um tema ainda carente de melhor desenvolvimento no Brasil: a gestão dos patrocínios.

Considerando o arcabouço teórico sobre o tema, entrelaçando em torno de si questões como projeto alinhado com a essência da marca, objetivos estratégicos de branding e marketing, perfil do público-alvo, plano de ativação e mensuração, exposição nas mídias e budget dedicado, causa espanto nessa primeira mostra do levantamento algumas informações:
  • Menos da metade das marcas investe em patrocínios. 
  • Mais de 1/3 dos entrevistados enxergam este assunto como de "gosto pessoal" por parte do tomador de decisão.
  • Dentre os objetivos estratégicos buscados, o da exposição da marca ainda é o mais importante, deixando para o segundo plano a experiência do cliente/consumidor.
  • Menos na metade da amostra mensura internamente os projetos de patrocínio.
  • Forte desprezo pelos jogos olímpicos de 2016.
  • Baixa disposição para incremento dos investimentos em 2017.
Como se vê, ainda temos muito o que evoluir na gestão de patrocínios no Brasil.

Até porque não se trata de um tema menor, mas uma excelente forma de exalar os propósitos e os princípios da marca, gerando engajamento e lealdade no público-alvo.

Portanto, vale a pena ficar sempre bem antenado nesse assunto.

quinta-feira, 26 de maio de 2016

Satisfação x Lealdade


Talvez muitos ainda confundam ou ignoram a diferença entre esses atributos.

Satisfação não necessariamente leva à lealdade, o verdadeiro oásis de todo profissional de marketing.

Posso estar satisfeito, mas não significa que estou disposto à recomendar ou à defender voluntariamente uma marca. A distância é considerável.

A renomada empresa de estudos de mercado GfK nos traz novamente essa reflexão, por meio de uma investigação no sentido de identificar o quê, afinal, leva à lealdade a uma marca.  

A resposta é: experiência.

O texto dá ainda um exemplo interessante sobre o segmento bancário - que, todavia, retrata o conceito universal do tema - e fecha com uma ponderação pertinente sobre a importância de mensurar  a experiência do cliente durante as diversas formas e etapas da jornada com a marca.

Por isso que toda Pesquisa de Satisfação de Clientes deveria se chamar (e efetivamente ser) Pesquisa de Satisfação e Lealdade de Clientes.

Fonte:
https://www.mundodomarketing.com.br/reportagens/satisfacao-x-lealdade.html

domingo, 15 de maio de 2016

Walter Susini


Mais um que advoga a favor do conteúdo patrocinado.

Semana passada, o italiano Walter Susini - presidente da mcgarrybowen no Brasil - fez uma reflexão interessante sobre a dicotomia entre publicidade tradicional e conteúdo patrocinado.

Algumas conclusões pertinentes, embora não exatamente novidades:
  • As pessoas estão cada vez menos tolerantes à publicidades egocêntricas e invasivas.
  • Em geral, fomos bombardeados durante décadas por comerciais ruins.
  • As marcas, por outro lado, continuam com a necessidade de se expor (e será assim sempre).
  • A solução: criação de comerciais emocionais e revelantes (a criatividade é a moeda do jogo).
  • Nesse sentido, atual mídia de referência para buscar tal inspiração: YouTube. 
  • Por meio de geração de conteúdo, marketing pode tornar-se centro de receita (direta).
  • Conteúdo, grosso modo, pode se dividir entre entretenimento e prestação de serviços.
  • Cuidado com publicidade para celular.

Mais algumas pequenas contribuições deste humilde blogueiro:

- É preciso conhecer profundamente o seu público-alvo (e suas necessidades explícitas ou não).
- É preciso mapear o perfil e as principais estratégias dos concorrentes mais significativos.
- É preciso entender as tendências mais substanciais do seu mercado.
- É preciso dimensionar corretamente os recursos para esse desafio.

Quem disse que seria fácil?

A entrevista na íntegra:
http://www1.folha.uol.com.br/mercado/

domingo, 8 de maio de 2016

#ObrigadoMae | P&G | Jogos Olímpicos Rio 2016

Em datas temáticas, a essa altura do campeonato, é difícil sair do lugar-comum. Não que o lugar-comum não possa ser importante, etc. Muitas vezes o é, mas ainda assim é lugar-comum e traz, como consequências, um enorme risco de déjà vu e potencial indiferença. Ponto.

Na lista das 10 mais oferecida pela revista Exame para as peças (segundo ela) mais impactantes para o dia das mães, uma se destacou pela originalidade e pela mensagem sob uma perspectiva diferente.

E, de quebra, conseguiu conciliá-la com os Jogos Olímpicos, evento sob o seu patrocínio.

Vale a pena conferir:



http://exame.abril.com.br/marketing/noticias/

domingo, 1 de maio de 2016

Santander

Brilhante peça publicitária do Santander para a Copa Libertadores deste ano, competição sob o seu patrocínio. Exala a essência do esporte e reforça um dos propósitos da marca.

Memorável!

sábado, 16 de abril de 2016

Monitoramento em redes sociais


Embora estejamos, aparentemente, bem cobertos no que diz respeito às ofertas de ferramentas otimizadas para monitorar mercados, marcas e concorrentes nas redes sociais, ainda temos - do ponto de vista da gestão do marketing - um longo caminho a evoluir no tema.

Por meio de técnicas de Big Data, essas ferramentas podem nos trazer alguns benefícios valiosos:
  • Diagnóstico das percepções de marca;
  • Identificação de apoiadores, neutros e acusadores da marca;
  • Geração de oportunidades e insights;
  • Segmentações diversas (clusterização);
  • Análises de perfil, comportamento e interesses;
  • Otimização no atendimento e engajamento;
  • Aprimoramento das ofertas;
  • Integração de dados;
  • Produção farta de relatórios.  
Em suma, trata-se de uma fonte riquíssima de dados e informações, fator pela qual não há motivos para as marcas não destinarem mais esforços para essa questão.

Abaixo algumas opções de empresas especializadas nesse tipo de solução:

http://hekima.com/
https://seekr.com.br/
http://pages.cortex-intelligence.com
http://www.buzzmonitor.com.br/
https://www.scup.com
http://www.brandviewer.com.br

sábado, 9 de abril de 2016

What are you going to make?

Sempre em tempo, uma das mais belas homenagens de uma marca às mulheres. Nada de lugar comum ou clichés, e sim uma reverência original ao potencial feminino e às suas incontáveis contribuições já feitas para a humanidade, a despeito de todos os históricos obstáculos enfrentados por elas.

Atenta às necessidades do contexto contemporâneo no sentido de as marcas também estimularem boas práticas e reflexões sobre temas relevantes, a Microsoft propõe, em suma, uma quebra de esteriótipo (uma praga tão comum entre nós) e um estímulo a partir de um público que tem toda uma vida para escrever a sua própria história. Uma peça sublime e que, sem dúvidas, depõe à favor da essência da marca.

O vídeo, produzido pela McCann e já com mais de 1 milhão de visualizações:



Fonte: http://www.brandingmagazine.com/

domingo, 3 de abril de 2016

Artigo: As Redes Sociais e o Branding

Mesmo correndo um apreciável risco ao afirmar que as redes sociais estão entrando em uma fase de maturidade – tanto a respeito do seu entendimento, quanto em relação às suas possibilidades – é hora de, baixada a poeira, tentar organizar os pensamentos sobre a conexão entre essa inovação em comunicação e o conceito de branding.

Parece claro que as redes sociais descortinaram um potencial relevante no sentido de reforçar a transmissão da essência da marca. Também trouxeram considerável evolução ao permitir que as pessoas pudessem, além de manifestar algum tipo de sentimento, partilhar e engajar com as mensagens. Conclui-se, portanto, que as redes sociais devem se submeter ao branding. Este é o ponto crucial, já que as traz para o universo do marketing, como mais um tipo de mídia sem, no entanto, menosprezar as suas particularidades e inegáveis quebras disruptivas.

A partir daí, entra em cena as análises de comunicação e as questões operacionais. Quantas redes sociais administrar? Quais redes sociais gerenciar? Quais as reais diferenças e complementaridades entre elas? O quê, efetivamente, cada uma pode agregar de valor à marca? Como estabelecer um calendário de conteúdo que perpassa todas as necessidades da marca? Qual a frequência ideal de inserções? Orgânico ou patrocinado? Segmentar ou generalizar? Quais indicadores de resultado buscar? É preciso apoio externo? É possível realizar pesquisas de mercado confiáveis nesse campo? Qual a metodologia de análise para absorver ou descartar as novidades do meio? E por aí vai...

Todavia, antes de responder a estas e outras questões, é preciso, além de recorrer à alma da marca, avaliar friamente o perfil do seu público-alvo e analisar o quê os principais concorrentes andam fazendo nas redes sociais. Primeiro para descobrir a sinergia (a química) entre a rede social, o cerne da marca e o seu cliente. Onde, afinal, o povo em potencial da marca está ou poderá estar? Segundo, como aproveitar os gaps de comunicação dos meus concorrentes, sejam nas redes existentes ou, se for pertinente, em nichos ainda não trabalhados pelos competidores?

Aqui as possibilidades de comunicação são fartas: fortalecer, como já mencionado, o conjunto de missão, visão e princípios da marca, mas também lançar mão do marketing de conteúdo (está na vanguarda), publicidade tradicional de produtos e serviços, reverberação de parcerias e patrocínios, notícias, promoções, experiências, etc.

Não menos importante, e que vem no âmbito do surgimento e do aprimoramento das redes sociais, encontra-se o monitoramento das estratégias e ações de comunicação. É cada vez mais rápido, acessível e consistente o trabalho de análise nesse ambiente. É imperativo fazer a lição de casa nessa esfera, diante das facilidades de obtenção de dados.

Vale citar ainda a diferença de amplitude e o caráter de propriedade entre as redes e as mídias sociais. Estas abrangem aquelas, por meio de outras ferramentas como o site e o blog. Nota-se que a casa virtual e o diário eletrônico são de posse, de domínio da marca. Em outras palavras, deve-se dedicar tão ou maior atenção a estas mídias porque estão a salvo de movimentos bruscos dos proprietários das redes sociais. Perceba a nuance dessa diferença.

Por fim, e talvez o mais importante, retomando o segundo parágrafo, temos a verdadeira natureza deste artigo: relembrar o profissional de branding que as redes sociais estão a serviço dos propósitos da marca e, ao profissional de marketing – também este submisso ao branding – que elas são muito bem vindas para ampliar o leque de comunicação e as inúmeras possibilidades que trazem consigo. E ponto. Devemos tomar o cuidado de, por boa fé ou por modismos, não nos escravizarmos a elas...

No fundo, é uma questão de organizar as cartas sobre a mesa, sem jamais esquecer que o alvo é o branding, o meio é marketing e as redes sociais são um dos galhos da árvore de comunicação. 

Pode parecer jornal velho, mas será que todos os colegas estão cientes disso?

domingo, 27 de março de 2016

Fender


Em tempos de passagens por aqui de bandas mundialmente relevantes de Hard Rock e Heavy Metal (como Rolling Stones e Iron Maiden), a lembrança de um exemplo que voltou a beber na essência da sua marca e conseguiu sair da penumbra. Sim, a grande Fender que, dentre vários modelos, continua com a sua lendária Stratocaster de tantos célebres guitarristas. 

Pois bem, durante o nefasto período 1965-1985, enquanto pertencia à CBS, a marca gradualmente se afastou das suas origens - que a fizerem objeto de quase idolatrada - e flertou com a queda da qualidade, desprezo pelo craftsmanship, design e versatilidade e, talvez o pior, distanciou-se do seu público-alvo, os guitarristas. Tudo em nome de um duvidoso "choque de gestão", no qual o produto vira vítima e o relacionamento mais próximo com os clientes mera formalidade.

Como Deus é grande e onipotente, a CBS cansou da brincadeira e vendeu a marca para alguns funcionários - inclusive alguns contemporâneos do início da empreitada de Leo Fender, lá pelos anos 1940. Menor, porém então com a volta da legítima alma da Fender, a marca se recuperou e voltou a ser reverenciada pelos seus súditos. 

Branding, no fundo, é tão simples...