A P&G está rindo a toa.
Não é para menos. As vendas do shampoo aumentaram 15% após a contratação do técnico de futebol Joel Santana (mais conhecido como "pranchetinha" no meio). Obviamente que o seu jeitão bonachão e carismático, a sua popularidade em função de mais de 30 anos de mídia por meio do futebol e, principalmente, o seu inglês pior que macarrônico impulsionaram o conhecimento da marca/produto e, consequentemente, as suas vendas.
Duas observações:
1 - O efeito baseado em piadinhas monotemáticas são, geralmente, de curta validade. Ou muda-se constantemente o figurino/conteúdo (a lá Bombril anos 1980) ou o povo vai se cansar já-já...
2 - O Joel "pranchetinha" simplesmente não tem nada a ver com a imagem da marca Head and Shoulders (Se fosse um produto tipo Palmolive ou Seda, vá lá...). De qualquer forma, pode ser bom no curto prazo mas, do ponto-de-vista de consolidação do posicionamento original da marca no médio e longo prazos, há sérias dúvidas sobre essa estratégia. Como será que a turma daqui conseguiu convencer o pessoal de Cincinnati?