Ao que tudo indica, mais um caso clássico de promessas de marca não cumpridas.
Ou, em última instância, a destruição do branding da marca.
Destruição, aliás, costuma ser rápida. Já a construção...
Ainda no campo das investigações - mas com o desenho do batom na cueca cada vez mais nítido, o Sr.Itaipava (leia-se Walter Faria) recebeu dinheiro de propina oriunda da Petrobrás.
Walter Faria é quase um traço, já a Itaipava estava indo tão bem...
Até que a ausência de caráter e o deslumbramento de um sujeito pode pôr tudo a perder.
Só para ressaltar o que está em fonte pública (o site do grupo Petrópolis, proprietário da marca):
Lá no capítulo de "missão, visão e valores", neste último, têm-se:
Comprometimento - Objetividade - Simplicidade - Empreendedorismo - Respeito - Integridade
Respeito e integridade?
Passa longe...
No Brasil, em geral, ainda não se tem a plena consciência de que, no processo de construção de uma marca (o chamado branding), cada palavra, termo ou vírgula contam no conjunto do compromissos e, não adianta, todos os atores da sociedade estão cada vez mais atentos e intolerantes à deslizes.
Não só o MP e a PF.
Quantos não se sentiriam desconfortáveis em consumir uma marca que sangrou os cofres da maior empresa pública brasileira? Ou outra que, simplesmente, destruiu um rio em Minas Gerais?
Por isso que - e nunca é demais lembrar - o branding é muito (mas muito mais!) do que um logotipo ou um design de produto ou embalagem. Na verdade, é um dos pilares para o erguimento e para a sustentação, de maneira saudável, de uma marca na arena do business.
Ainda bem...
Por fim, um lema que deveria ser comum à todas as empresas e marcas:
Não fazemos negócios a qualquer custo! Os nossos princípios são inegociáveis!
Fonte consultada:
http://www1.folha.uol.com.br/conta-de-dono-de-cervejaria-recebeu-dinheiro-de-propina-da-petrobras