A NEI ainda é uma referência na indústria.
Em um cenário cada vez mais congestionado, ela quer levar adiante a sua desafiadora missão de ser uma espécie de "parceira do profissional da indústria".
Por meio de um conjunto de veículos de comunicação - no qual a revista é o carro-chefe -, a marca, no entanto, patina no marketing de conteúdo.
Querer dividir o bolo da comunicação com conteúdo significa virar a chavinha do modo tradicional para o não-convencional, quando necessário. Vamos então à análise do blog da NEI:
Positivos:
- Estratégia: lançar um blog para apresentar tendências, debates e ideias para indústria é válida.
- Aderência total com o perfil do segmento.
- A divisão dos assuntos por categoria agrega.
- A divisão dos assuntos por categoria agrega.
Negativos:
- Baixa frequência de publicação: o blog está na seca há 15 dias;
- Em um blog de conteúdo, não convém exibir publicidades, principalmente na área nobre;
- Notícias não-opinativas e/ou promocionais para empresas e/ou pessoas não valem;
- O design é ruim, feio;
- O logotipo então...
- Não há espaço para a assinatura dos visitantes (recebimento dos posts);
- Há poucas imagens e nenhum vídeo (pelo menos na primeira página);
- O recurso de "bullets" nos textos não é utilizado;
- Os botões para curtir e compartilhar nas redes sociais estão mal localizados;
- Aliás, as redes sociais estão completamente abandonadas pela marca...
- Não há referência/link para o blog no site da NEI;
- A opção para pesquisar "Encontre Informação de Fornecedores" está sobrando.
Se a NEI quiser mesmo continuar a ser uma das referências para os profissionais da indústria, ela deveria intensificar a fatia de conteúdo no bolo de comunicação e, mais importante, trabalhá-lo melhor.
No caso do blog, é simples: apenas cumprir o que ela promete no topo direito da página. Afinal, cumprir as promessas da marca não é, em última instância, Branding?
Na indústria, assuntos relevantes "não-publicitários-e-não-imediatamente-comerciais" não faltam.
Basta à marca ter a consciência disto e a disposição para fazer direito.
Basta à marca ter a consciência disto e a disposição para fazer direito.
O blog: