Em tempos de passagens por aqui de bandas mundialmente relevantes de Hard Rock e Heavy Metal (como Rolling Stones e Iron Maiden), a lembrança de um exemplo que voltou a beber na essência da sua marca e conseguiu sair da penumbra. Sim, a grande Fender que, dentre vários modelos, continua com a sua lendária Stratocaster de tantos célebres guitarristas.
Pois bem, durante o nefasto período 1965-1985, enquanto pertencia à CBS, a marca gradualmente se afastou das suas origens - que a fizerem objeto de quase idolatrada - e flertou com a queda da qualidade, desprezo pelo craftsmanship, design e versatilidade e, talvez o pior, distanciou-se do seu público-alvo, os guitarristas. Tudo em nome de um duvidoso "choque de gestão", no qual o produto vira vítima e o relacionamento mais próximo com os clientes mera formalidade.
Como Deus é grande e onipotente, a CBS cansou da brincadeira e vendeu a marca para alguns funcionários - inclusive alguns contemporâneos do início da empreitada de Leo Fender, lá pelos anos 1940. Menor, porém então com a volta da legítima alma da Fender, a marca se recuperou e voltou a ser reverenciada pelos seus súditos.
Branding, no fundo, é tão simples...