sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Fairlife


Excelente artigo do Augusto Nascimento - CEO da BBN Brasil (bbnbrasil.com.br/) - no Mundo do Marketing de hoje (mundodomarketing.com.br/), explicando a inegável habilidade de branding da Coca-Cola para o seu território de atuação, as chamadas bebidas não-alcoólicas (sim, não estamos falando somente de refrigerantes). Além desta bela sacada no rearranjo do seu mercado (e não é de hoje), a marca mostra que entende bem o conceito de posicionamento - consagrado por Al Ries e Jack Trout no início dos anos 1970 - pregando, em linhas gerais, a identificação de novos nichos de mercado ou a criação de diferenciações nos existentes, batizando-os com nomes inéditos e turbinando a comunicação. Tudo para facilitar o entendimento e a assimilação da mensagem na mente das pessoas. Neste sentido, portanto, não há qualquer contradição ou ferimento à marca Coca-Cola com a sua estratégia de atuar no mercado de leites premium por meio da marca Fairlife. A iniciativa indica que a vacina foi tomada para evitar a extensão desenfreada da marca-mãe.   

Abaixo o link para acesso ao mencionado artigo:

terça-feira, 25 de novembro de 2014

Sadia

É provável que falte à Sadia (e à muitas outras marcas...) ser apresentada ao conceito de Marketing de Permissão, de Seth Godin. Senão vejamos, sem muito esforço, duas amostras reais que sinalizam um sentimento crescente de incômodo - para não dizer fúria - das pessoas em relação à presença de marcas não convidadas, impertinentes ou mal informadas, especialmente nas redes sociais. Um marketing cada vez mais customizado, prestativo, orientativo e humanizado já é mais uma realidade do que uma tendência. Só as marcas menos ajuizadas ainda não se deram conta disso, mas os consumidores por vezes as lembram.

Enquanto isso, no Twitter...

Exemplo 1:
Internauta: Pq estudar dá tanta fome?
Hot Pocket Sadia: É porque tá faltando um Hot Pocket aí para te acompanhar.
Internauta: Eu não como carne.

Exemplo 2:
Sadia: Chegou Soltíssimo, frios igualíssimos ao fatiado na hora. Saiba como.
Internauta: Detesto essas propagandas q aparecem na minha tml...cara, n quero seu presunto!

Sem mais!

Fontes: Erros de Marketing (https://twitter.com/errosdemkt) e Sadia (https://twitter.com/sadia)

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

Marriott


Considerado um dos melhores blogs corporativos dos Estados Unidos, o "Marriott on the Move" é um delicioso diário (ou seria semanal?) autoral alimentado por nada menos que Bill Marriott, o principal executivo da famosa marca internacional de hotel. Nele, há um desfile de histórias pessoais e da empresa, depoimentos de clientes, dicas e orientações sobre viagens e serviços de hotelaria. E claro, tudo com muita interatividade - de onde, aliás, pode-se extrair bons insights - e numa linguagem ao mesmo tempo informal e elegante. Não por acaso, o blog é uma importante ferramenta de marketing para reforçar o posicionamento e o branding da marca, desde que por meio de conteúdos interessantes e relevantes, não comercial. Conquistando a simpatia e a confiança dos leitores, telespectadores e ouvintes (não era preciso lembrar mas, lembrando, podemos incluir, sim, vídeos e podcasts em blogs), a tendência é angariar numerosos fãs e, presumivelmente, clientes leais (afinal, o que mais queremos?). Aqui o exemplo, como já mencionado, é o do tipo autoral (nem todas as marcas tem a sorte de contar com um membro do naipe de Bill, anyway...), mas existem várias outras possibilidades como o corporativo, o coletivo e o comunitário. A escolha vai depender da estratégia de conteúdo. De qualquer forma, só não pode deixar de ser fortemente considerado no escopo do plano de marketing de uma marca.   


sábado, 8 de novembro de 2014

EY Insights


Exemplar a iniciativa da renomada empresa de consultoria e auditoria EY (a antiga Ernst & Young) em disponibilizar um aplicativo no qual é possível ter acesso gratuitamente à diversos estudos (são centenas) sobre tendências setoriais, sustentabilidade, consumidores, legislação e, claro, uma pegada maior nas áreas financeira e fiscal, o DNA da companhia. De qualquer forma, todas as análises levam o sêlo da EY que, por si só, é uma garantia de alta qualidade. Bastante útil para pesquisas desk research (fontes públicas), planos de marketing/comunicação, viabilidade de projetos, comércio exterior, dentre várias outras possibilidades. A estratégia vai de encontro a um rumo crescente no sentido de uma publicidade cada vez mais prestativa e, portanto, menos egocêntrica, apostando que no futuro, quando o cliente precisar de um estudo mais customizado, de alta qualidade (e pago), provavelmente ele se lembrará da EY. Vale a pena conferir o app. Na App Store, buscar por EY Insights.  

segunda-feira, 3 de novembro de 2014

Facebook


Por meio da Confraria do Marketing no Linkedin, tomamos conhecimento que o Facebook divulgou recentemente uma pesquisa realizada pelo instituto Ipsos (ipsos.com), na qual mostra os níveis de interatividade dos latino-americanos com as marcas na principal rede social do planeta. Interatividade, segundo o levantamento, significa "ler conteúdos, olhar as suas páginas, interagir com celebridades/figuras públicas, curtir uma marca ou empresa, comentar ou compartilhar os seus conteúdos". Apesar de uma amostragem pra lá de questionável (o Chile tem mais entrevistados do que o Brasil e o México...), os resultados são até que previsíveis: o brasileiro é o que mais interage e é o segundo mais influenciado por marcas ou ações de amigos, perdendo apenas para o Chile. No universo brasileiro, o "curtir" ainda é a ação mais predominante, seguida pelo comentário, compartilhamento, visita à página da marca e consumo do seu conteúdo, respectivamente. Mas o mais interessante do estudo é a ratificação do gerente de pesquisas do Face - Antonio Barczinski - sobre a melhor estratégia para ter sucesso na rede: Storytelling via vídeos. É o formato preferível das pessoas e um hábito já plenamente consolidado: são mais de 1 bilhão de visualizações diárias, nos mais diversos dispositivos. Mas só isto não basta, claro: é preciso haver boa sintonia entre o discurso da marca e os interesses do público-alvo, em um enredo simples, elegante, cativante, essencialmente visual e com uma boa dose de apelo emocional. Venda-me benefícios e sonhos, não uma câmera fotográfica, diria Pulizzi. Em suma, o conteúdo é o fim, a mídia é o meio. Xeque-mate!