sábado, 11 de julho de 2015

Children


Apenas mais uma confirmação do que os nossos olhos veem todos os dias:

As crianças estão preferindo cada vez mais os gadgets eletrônicos mobile às velhas telas de televisão.

E não só as crianças, ressalta-se...

Desta vez, a constatação veio por meio de um estudo da Miner & Co. Studio, divulgado no twitter do Blue Bus (http://www.bluebus.com.br/televisao-nao-e-mais-a-tela-favorita-das-criancas)

Os pais mais espertos, inclusive, já estão incorporando a retirada sumária dos tais dispositivos móveis no cardápio de advertências.

Obviamente, a maior parte dos canais infantis à cabo estão sentindo o resultado disto nos níveis de audiência. 

Afora os eventuais efeitos danosos "neurais-psico-comportamentais-etc." e...sem juízo de valor, fato é que os pequenos nasceram em um ambiente midiático aonde conceitos como grade e horários fixos de programas, reunião regular familiar para consumo de conteúdo e o famigerado "comercial" interrompendo as suas atrações prediletas são mal compreendidos e recebidos com pouca vontade pela criançada.

Uma mãe resumiria melhor este fenômeno: 
  • O que eles querem
  • Na hora em que eles querem
  • E sem publicidade (os velhos "reclames"...)
Evidentemente, tudo com a devida supervisão dos adultos (há limite para tudo...).

E o que está ruim sempre pode piorar:

A criança de hoje é o influenciador e/ou decisor da compra de amanhã. Em outras palavras, querer manter o modus operandi da geração de seus pais ou avós é sinônimo de suicídio mercadológico.

Preservar ou mesmo estimular elementos da essência humana é sempre louvável, mas tentar nadar contra a maré tecnológica também não é prudente. Como em tudo na vida, bom senso é o target.

Problema para as marcas tradicionais de mídia e para os gestores de branding e marketing dos respectivos anunciantes...

Conceitos e ferramentas existem para enfrentar tal cenário. É preciso consciência e disposição,