Meio que escondido na vastidão da internet, é um texto obrigatório para os estudiosos do tema.
Provando-se atemporal, trata-se de um exame cuidadoso sobre a guinada da Procter & Gamble no início dos anos 1990, capitaneada pelo então chairman da companhia, John Pepper.
O conteúdo aborda, em linhas gerais, um longo e penoso processo de racionalização de produtos, que teve como principais consequências uma melhor assimilação do mix pelo mercado (menos confusão), redução de custos (propiciando margens maiores e preços mais competitivos), diminuição da burocracia com o varejo, expectativa de adaptação mais célere do novo cardápio P&G em âmbito global e, no final das contas (e o mais importante), servir melhor os clientes e os consumidores.
Fundamentado em dados de pesquisa de mercado, no histórico de vendas dos canais e nas teorias de posicionamento (notadamente as correntes de Jack Trout e Al Ries), o valor agregado da análise é percebido pela série de marcas que, posteriormente, trilharam o mesmo caminho da empresa de Cincinnati.
Posto isso, é impossível não ressaltar os incríveis 25% sobre sales o tamanho do budget de marketing da P&G em meados da última década do século XX. Mas eles decidiram traçar metas para que esse colosso fosse reduzido à "somente" 20%. Prova de que o branding e o marketing são mesmo o DNA da Procter.
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